Esta área de nosso site é um índice de artigos e estudos científicos que falam acerca dos pontos da mensagem bíblica de saúde. Aqui, você vai encontrar os links que levam aos estudos em suas respectivas bases de dados. Apresentamos uma descrição resumida das conclusões ou achados de cada artigo, e esperamos que eles possam ajudar todos que se interessam pela mensagem de saúde adventista a compreendê-la, vivê-la e divulgá-la. Você pode enviar contribuições, entrando em contato com a equipe do Corpo Vida e Saúde, através do contato (11) 98327 0225.

1) SCHUCH & STUBBS, 2019

Este artigo sumariza o papel do exercício físico no tratamento e prevenção da depressão. Em suma, o exercício previne depressão em crianças, adultos e idosos; também pode ser utilizado para manejo agudo dos sintomas depressivos. Evidência robusta mostra que ele é eficaz como tratamento para depressão.

Este artigo descreve que o exercício físico previne a depressão e melhora os sintomas depressivos. Foi mostrado que o exercício remodela a estrutura cerebral de pacientes deprimidos, melhorando o processamento de informações e adiando o declínio cognitivo.

Revisão sistemática extensa sobre a relação entre suicídio e religião. O conjunto da evidência sugere que exercer a maioria das formas de religião é um fator protetor contra o suicídio. O artigo também aborda temas como a interação entre profissionais de saúde e líderes religiosos e o tipo de experiências religiosas que podem ajudar ou atrapalhar a evolução de pacientes com doenças mentais.

Publicação de comissão científica da revista médica “The Lancet”, estima que 40% dos casos de demência poderiam ser prevenidos, se fossem evitados ou tratados os seguintes fatores de risco: baixo nível educacional, hipertensão, perda auditiva, tabagismo, obesidade, depressão, sedentarismo, diabetes, isolamento social, consumo excessivo de álcool, traumatismo craniano e poluição do ar.

Publicação de comissão científica da revista médica “The Lancet”, estima que 40% dos casos de demência poderiam ser prevenidos, se fossem evitados ou tratados os seguintes fatores de risco: baixo nível educacional, hipertensão, perda auditiva, tabagismo, obesidade, depressão, sedentarismo, diabetes, isolamento social, consumo excessivo de álcool, traumatismo craniano e poluição do ar.

Este artigo mostra que o exercício físico é uma estratégia fundamental para o envelhecimento saudável, pois previne e controla doenças crônicas, melhora longevidade e qualidade de vida. Previne o desenvolvimento de certos tipos de câncerr, reduz o risco de morte, previne osteoporose.

O Exercício físico pode beneficiar saúde geral e a função cognitiva. Estudos sugerem que o exercício estimula fatores de crescimento responsáveis por neurogênese, aumentando a resistência do cérebro a doenças e melhorando o desempenho mental. Além dos fatores de crescimento, a expressão gênica também é alterado e beneficia a neuroplasticidade.

Revisão sistemática que avaliou 39 estudos, chegou à conclusão que o exercício físico é eficaz no tratamento da depressão, e que sob algumas circunstâncias, seu efeito opde ser comparado ao de psicoterapia e medicamentos.

Artigo de revisão que chega à conclusão de que o exercício físico tem efeitos benéficos nos sintomas de depressão, que são comparáveis aos efeitos de medicamentos.

Interessante pesquisa evidenciou que pacientes em pós-operatório de colecistectomia (cirurgia para retirada da vesícula biliar) tinham menor período de internação, precisavam de menos analgésicos e recebiam menos avaliações negativas da enfermagem quando estavam em um quarto com vista para paisagens naturais, quando comparados a pacientes em quartos com vista para muros ou paredes

Esta pesquisa avaliou a memória e o humor de pacientes com diagnóstico de depressão antes e depois de uma caminhada de 50 minutos em um ambiente natural ou urbano. Os participantes que caminhavam em meio à natureza apresentaram melhora significativa quando comparados aos demais, mostrando uma influência do ambiente da atividade sobre o humor.

Este artigo descreve dois experimentos onde os indivíduos tiveram suas capacidades cognitivas medidas antes e depois de interagir cm ambientes naturais, e tiveram seus resultados comparados com pessoas que tiveram experiências semelhantes em áreas urbanas. Os autores chegaram à conclusão de que interagir com a natureza é uma maneira simples de melhorar a função da mente.

Estudos têm documentado que pacientes recém diagnosticados com doenças graves podem evoluir com dificuldade de concentração e problemas cognitivos leves. Esta pesquisa mostrou que a exposição à natureza foi capaz de melhorar significativamente a tenção de pacientes com câncer de mama, sedimentando conhecimento acumulado que sugere que a natureza pode ser um instrumento de melhora cognitiva.

Esta revisão de literatura expões muitas evidências científicas mostrando que a exposição à natureza é capaz de melhorar as funções mentais superiores e trata sobre os possíveis mecanismos pelos quais isso ocorre, especialmente na função mental da atenção, como concebida pela ART (teoria da restauração da atenção).

Este estudo testou o efeito de momentos de atividade física leve em meio à natureza em crianças com diagnóstico de TDAH. Foi observada melhora significativa na atenção das crianças após exposição à natureza quando comparada à atenção de crianças que fizeram a mesma atividade em ambientes urbanos. O efeito da atividade sobre a atenção foi comparável ao de algumas medicações, em termos de potência.

Estudo epidemiológico realizado na Dinamarca, para investigar a associação entre o nível de urbanização no local de nascimento ou de crescimento com a incidência de esquizofrenia. A pesquisa observou que o risco de desenvolver esquizofrenia aumentava com o nível de urbanização da cidade em que a pessoa mora. Residentes de locais mais urbanizados tinham até três vezes mais chance de desenvolver a doença. Pessoas que se mudavam para locais mais urbanizados também aumentavam a chance de apresentar a doença, enquanto aqueles que migravam para locais menos urbanizados reduziam a chance. Os autores concluíram que estímulos que sã mais frequentes em áreas urbanas estão ligados ao desenvolvimento da esquizofrenia.

Este artigo descreve uma experiência com 19 pessoas (11 pacientes diabéticos e 8 pacientes para controle), em que uma mudança alimentar súbita para uma dieta leve com poucas calorias foi capaz de reverter as principais características patológicas do diabetes tipo 2 (DM-2), os níveis de glicose, a função das células beta pancreáticas e a sensibilidade à insulina no fígado. Os autores concluem que é preciso mudar a visão atual que é muitas vezes tida da doença, de que seria uma condição irreversível.

de apresentar a doença, enquanto aqueles que migravam para locais menos urbanizados reduziam a chance. Os autores concluíram que estímulos que sã mais frequentes em áreas urbanas estão ligados ao desenvolvimento da esquizofrenia.

Esta pesquisa estudou o comportamento do metabolismo de pacientes obesos frente a mudanças alimentares com restrição calórica. Em conjunto com a perda de peso, observou-se redução dos triglicerídeos hepáticos, melhora da sensibilidade insulínica, com melhoras no metabolismo do fígado e músculo, algumas iniciando já após 48 horas de intervenção.

Este estudo construiu um escore de risco genético baseado em 34c alterações genéticas ligadas à origem do diabetes tipo 2, e avaliou sua influência em pacientes participando do DPP (Diabetes Prevention Program), um conhecido programa americano de prevenção ao diabetes, dirigido a pacientes com resistência insulínica. A progressão para o diabetes ou retorno à regulação glicêmica normal foram avaliados após ajuste estatístico (regressão logística múltipla) por variáveis de confundimento. Embora pacientes com estas alterações genéticas tenham apresentado tendência maior a progredir para diabetes, a intervenção de estilo de vida do DPP (baseado maiormente em intervenções dietéticas e atividade física) fio eficaz, mesmo em pacientes com alto risco genético. Adicionalmente, nesta pesquisa, as intervenções de estilo de vida foram mais eficazes que as intervenções farmacológicas.

Esta revisão apresenta os efeitos deletérios da obesidade sobre o sistema imunológico, com especial atenção às infecções virais e bacterianas. Cita estudos que demonstram aumento do risco de infecções causadas por diversos microrganismos.

Este é um ensaio clínico randomizado e controlado em pacientes com COVID-19 grave e internados. Os pacientes foram divididos em três grupos: tratamento padrão, tratamento padrão + extrato de própolis 400 mg e tratamento padrão + extrato de própolis 800 mg. Os pacientes dos grupos que usaram própolis apresentaram menor tempo de internação e o grupo com maior dose teve consideravelmente menor taxa de insuficiência renal aguda.

Este é um artigo de revisão que fala sobre os benefícios da atividade física, provendo atualização sobre seus efeitos na prevenção, tratamento e reversão de doenças. Também descreve a iniciativa “Exercise is Medicine”, organizada pelo American College of Sports Medicine, elencando várias estratégias bem-sucedidas em aumentar a quantidade de exercício físico realizado pelas pessoas, desde estratégias baseadas na comunidade até iniciativas comerciais de planos de saúde ou da indústria fitness

Este estudo avaliou os custos relacionados à saúde de uma população de idosos diabéticos participantes de um programa de atividades físicas, comparando com os custos de uma população-controle. Os autores observaram que os participantes apresentaram menores custos à seguradora de saúde já nos dois primeiros anos. Ainda foi possível observar que usuários mais frequentes do programa (mais do que 2 vezes por semana) apresentaram maior redução de custos.

 

Esta pesquisa estudou os custos de saúde em pacientes diabéticos submetidos a uma intervenção de estímulo ao exercício físico e estratificaram os resultados com base no nível de aumento da atividade física, medido em MET/hora/semana. Enquanto os grupos com aumento nulo ou pequeno apresentaram aumento de custo ou nenhuma diferença, a partir de 20 MET/hora/semana (equivalente a caminhar 5 km em uma hora diariamente), os pacientes passam a apresentar custos de saúde progressivamente menores, quanto mais se exercitam.

Esta pesquisa estudou os custos de saúde de uma população de idosos participantes de um programa de exercícios físicos e comparou com controles pareados usando regressão logística múltipla. Participantes assíduos (pelo menos uma vez por semana) foram 20% mais baratos para a seguradora de saúde e internavam menos. Uma análise secundária sugere que o programa economiza entre 170-800 dólares por ano por participante.

Este é um artigo que estudou gestão de finanças em promoção de saúde. Os autores estudaram técnicas de promoção de saúde comprovadas em prevenir adoecimentos e pesquisaram como seria o resultado financeiro se um sistema de saúde (como o SUS ou um convênio de saúde) financiar sistematicamente um programa baseado nessas técnicas. O resultado é que boa parte dos casos de doença poderiam ser evitados, e todo o dinheiro investido em prevenção  é recuperado na forma de procedimentos (internações, cirurgias etc.) que são evitados nos anos subsequentes. Até um quarto do financiamento pode ser recuperado mesmo nos primeiros três anos de intervenção.

Este é outro artigo que estudou economia em saúde. É um estudo de estimativas teóricas, que usou modelos matemáticos para calcular o potencial de incentivos financeiros à alimentação saudável. Em um cenário em que provedores públicos de saúde (como Medicare ou Medicaid nos Estados Unidos) oferecem subsídio financeiro para alimentação vegetal (30% de reembolso em frutas ou vegetais em geral, dependendo do cenário), haveria prevenção de pelo menos 1.9 milhão de eventos cardiovasculares. Do ponto de vista financeiro, a prática se mostra custo-efetiva em cinco anos, com ganhos progressivos com o tempo. Os autores concluem, citando outros estudos práticos já realizados com bons resultados,  que embora essa seja uma perspectiva nova, é preciso progredir e estabelecer mais subsídios para alimentação saudável, pois há evidência de que isso salva vidas e é custo-efetivo.

Esse artigo é uma revisão clássica que trata das estratégias de controle e prevenção da doença coronariana nos Estados Unidos, quais seus pontos fracos e onde deve avançar. Revisando dados de estudos prévios, o autor aponta que apenas a mudança de hábitos preventiva pode ajudar a reduzir a epidemia de aterosclerose vivida no mundo ocidental, e que deve haver educação para o estilo de vida, enfatizando particularmente uma dieta baseada em plantas. Também apresenta alguns relatos de casos e imagens de exames de pacientes que reverteram a doença coronariana sem medicações, apenas com intervenção dietética e de estilo de vida.

Este artigo trata-se de um ensaio clínico randomizado destinado a estudar o efeito de intervenções dietéticas no comportamento das pressão arterial, publicado no New England Journal of Medicine, uma das revistas médicas mais conhecidas e respeitadas do mundo. O resultado demonstrou que uma dieta com ênfase mais vegetais naturais e pouca gordura, bem como baixo conteúdo de sódio, teve efeito semelhante à medição anti-hipertensiva para o controle da pressão, e que esse efeito também se manifesta em pessoas com pressão arterial normal.

Este é um artigo de revisão que explica os conceitos básicos da Medicina de Estilo de Vida. Essa abordagem parte do princípio que boa parte das doenças mais frequentes e graves no mundo ocidental hoje é acusada por maus habitos, como sedentarismo a má alimentação. Citando muitos outros estudos científicos e discutindo seus resultados, os autores argumentam que não será possível a nossa sociedade vencer essas doenças, se não formos à raiz do problema e mudarmos os hábitos; também convidam a comunidade médica e administradores de sistemas de saúde a uma mudança na filosofia que priorize a educação dos pacientes em como ter uma vida mais saudável, em vez de apenas tratar as doenças.

Este artigo é a síntese de um estudo randomizado e controlado que se propôs estudar a eficácia de uma estratégia baseada em enfermeiros como líderes de equipes de  promotores de saúde comunitários (leigos). O estudo comparou pacientes submetidos ao acompanhamento convencional do sistema de saúde local (acrescido de orientações educacionais sobre hábitos num panfleto) com pacientes que foram acompanhados pela equipe de promoção de saúde. A intervenção da equipe era incentivar os pacientes a manter e acompanhar os tratamentos médicos, melhorar seus hábitos de saúde, perder peso, alimentar-se de forma saudável, fazer exercícios e parar de fumar. A conclusão do artigo foi de que os pacientes acompanhados tiveram desempenho superior quando avaliados quanto à pressão arterial, múltiplos exames de sangue e qualidade de vida. Interessante notar que a estratégia adotada é semelhante a estratégia do Corpo Vida e Saúde, agência de promoção de saúde da igreja adventista onde profissionais de saúde orientam voluntários leigos a realizarem atividades de promoção de saúde.

Este artigo se trata de uma revisão sistemática avaliando mais de 50 pesquisas que estudaram programas de saúde em comunidades de fé, as chamadas FBO (Faith-Based Organizations). A maioria dos programas se baseava em estratégias de promoção e manutenção da saúde, e os resultados foram que houve efeitos significativos nos participantes, tais como queda dos níveis de colesterol, quer da pressão arterial, perda de peso, melhora nos sintomas e no comportamento de saúde, como realização do autoexame de mama, por exemplo. Os autores concluíram que esses programas melhoram a saúde das pessoas e que devem ser mais estudados e divulgados.

Este artigo é também uma revisão sistemática, que avaliou quinze pesquisas que estudaram a relação entre voluntariado e desempenho cognitivo em idosos. O declínio cognitivo nos idosos é um problema de grande importância, porque está na base de muitos problemas de saúde, especialmente as varias formas de demência, responsáveis por grande parte da morbidade e mortalidade da pessoa idosa. A conclusão do artigo é que, embora haja resultados controversos e mais pesquisas sejam necessárias, existe alguma evidência de que o trabalho voluntário tem efeitos benéficos no desempenho cognitivo, e pode ser uma estratégia útil na prevenção do declínio cognitivo.

Este artigo é um ensaio clínico randomizado e controlado, testando a eficácia de estratégias de aplicação da medicina de estilo de vida em pacientes que já haviam sofrido eventos cardiovasculares ou pacientes considerados de alto risco para tal. O método se assemelhava a um programa de reabilitação cardiovascular, abordando também esclarecimentos sobre medicações cardioprotetoras. O grupo que recebeu a intervenção obteve melhores resultados em mudanças de hábitos alimentares e controle da pressão arterial. A conclusão dos autores foi que programas de prevenção desse tipo são necessários para esse perfil de pacientes.

Esta se trata de uma pesquisa de longo prazo, mostrando os resultados de um programa de prevenção primária realizado com a população geral no interior da Finlândia, objetivando educação em saúde abordando os principais fatores de risco pra doenças cardiovasculares. O estudo avaliou o efeito dessas ações, iniciadas e mantidas por cerca de quarenta anos, e observou uma redução significativa na mortalidade por doenças cardiovasculares na região. A conclusão dos autores foi de que a redução na mortalidade por doenças cardíacas pode ser alcançada através de programas de prevenção primária e que a prevenção secundária para pacientes de alto risco pode ainda conferir benefício adicional.

Este artigo se trata de uma metaanálise (considerada o mais alto nível de evidência científica, pois reúne informação de diferentes trabalhos científicos anteriormente publicados) feita com informações de 41 estudos, que arrolaram mais de 200 mil pacientes. As conclusões foram que pacientes obesos tem mais chance de apresentar testes de COVID positivos, mais chance de necessitar de internação hospitalar, internação em UTI, ventilação mecânica invasiva (intubação) e maior mortalidade. Também foi constatado que quanto maior a obesidade, maiores os riscos. O estudo sugere que exercícios físicos e alimentação saudável devem ser estimuladas para combater a obesidade, que também é fator de risco para muitas outras doenças. (Remédio natural: alimentação saudável ou exercício físico, ou ainda temperança)

Este artigo também é uma metaanálise, reunindo informações de 25 pesquisas envolvendo mais de 11 mil pacientes, para investigar a relação entre vitamina D e a quantidade de infecção respiratórias. A conclusão é que a suplementação oral de vitamina D pode sim reduzir a quantidade de infecções. A vitamina D é produzida na pele humana quando exposta à luz solar, embora possa também ser suplementada por via oral em forma de comprimidos ou cápsulas. (Remédio natural: luz solar).

Essa é uma extensa revisão (embora não sistemática) falando sobre diversas pesquisas realizadas desde o século passado explorando a temática da promoção de saúde. Através de diversos trabalhos, é mostrado o efeito extremamente positivo de ensinar às pessoas como ter uma vida mais saudável através de mudanças alimentares, exercícios físicos etc. e que resulta em menor probabilidade de adoecimento e vida mais saudável.

Nesse artigo de revisão, um grupo de cronobiologistas (pesquisadores dos ciclos biológicos dependentes do tempo) discorre sobre um fenômeno pouco conhecido: muitos seres, desde organismos unicelulares até o ser humano, possuem um ciclo biológico circasseptano, isto é, um ciclo de sete dias. Embora a maioria das pessoas já tenha ouvido falar do relógio biológico, poucos sabem que ele comanda mais que o sono noturno, mas também se envolve em ciclos mensais, anuais e outros. Embora a maioria desses ciclos seja facilmente associado a fenômenos naturais, o ciclo semanal é difícil de explicar ou de relacionar a qualquer fenômeno da natureza. Mesmo assim, as evidências mostram que ele é extremamente importante, presente em múltiplos organismos, e que pode ser a razão para que todas as tentativas de mudar o ciclo semanal no passado (para semanas de cinco ou dez dias) tenham falhado. O artigo inicia falando sobre como funciona esse ciclo em outros organismos e esclarece as bases fisiológicas de como ele funciona no ser humano, e as evidências científicas de seu funcionamento, e ainda chama a atenção para o fato de que todas as grandes religiões monoteístas do mundo sugerem um repouso semanal.

Este é um estudo randomizado (marca de qualidade) que pesquisou se sessões de oração teriam algum efeito como auxiliares ao tratamento convencional em pacientes com depressão e ansiedade. Os pacientes foram divididos em dois grupos, sendo que, em um deles, cada paciente recebia uma visita por semana, de uma pessoa que lhe oferecia momentos de oração com duração de uma hora, por seis semanas, além do tratamento padrão. O outro grupo recebia apenas o tratamento padrão. Ao fim do estudo, os pacientes que passaram pela experiência da oração obtiveram melhor desempenho em escores que avaliavam depressão, ansiedade e otimismo, mesmo um mês depois do fim da intervenção, e a diferença foi estatisticamente significativa. A conclusão dos autores é que intervenções de oração através do contato pessoal podem ser úteis como tratamento auxiliar para depressão e ansiedade, e mais estudos devem ser realizados nesse campo.

Esse segundo artigo é, na verdade, a continuação do primeiro. Um ano depois, os indivíduos que receberam a intervenção de oração foram reavaliados com os mesmos escores para avaliação de depressão, ansiedade e otimismo, e foi observado que a melhora obtida com a intervenção se mantinha mesmo após um ano. A conclusão do estudo é que o efeito de intervenções de oração é benéfico a pacientes com depressão e ansiedade e pode se manter no longo prazo, sugerindo que mais estudos devem ser feitos nesse campo.